Leonel Muniz, assim reconhecido no meio artístico, nascido na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1965 em família de origem portuguesa e carioca. Aos 7 anos de idade, filho de operário de uma fábrica de cigarros e de costureira, desenhava em papel de pão os modelos para aplicação nos vestidos que sua mãe costurava.
“Hoje entendo que desenhar no papel de pão foi muito importante para a minha formação. Consigo transformar livros descartados no lixo em obras de arte. Apresentei esse processo na exposição Sobre Romances no TJDFT, Fórum da Ceilândia, ano 2015.”
Em sua trajetória, desde criança, já demonstrava vocação para o desenho, premiado com melhor desenho na Escola Izabel Mendes – RJ e aos 11 anos de idade, em 1976, após a morte de seu pai, veio para Brasília com a família, mãe e irmão, a convite de seu tio Marcos José Muniz, onde reside até os dias de hoje.
Com o avanço da idade e a evolução natural de pesquisas e experimentos, foi substituindo o lápis de cor por canetas hidrocor, giz de cera, têmpera guache, acrílica, até chegar ao óleo sobre tela, o inconfundível "traço gorduroso" com espátulas, fruto de horas de observação às pinturas de Autuori, o mestre que pintava ao vivo em frente à Tecs Papelaria no Conjunto Nacional de Brasília, shopping no centro da cidade (1980).
Participou de mostras de artes no Centro de Ensino Ave Branca – CEAB e concursos de desenhos na cidade de Taguatinga (DF), onde passou boa parte da infância e adolescência, na QNJ 25.
"Sinto saudades dos meus amigos que tanto brincávamos de bandeirinha, queimada, garrafão, andávamos de bicicleta.... Lembro que muitas casas não tinham muro e escondíamos no quintal, brincando de pique esconde."
"Sinto saudades dos meus amigos que tanto brincávamos de bandeirinha, queimada, garrafão, andávamos de bicicleta.... Lembro que muitas casas não tinham muro e escondíamos no quintal, brincando de pique esconde."
O artista dedicou-se às pinturas de veleiros e marinhas ao pôr do sol. A produção era expressiva que passou a ser conhecido como “pintor de mares”, imagem que lhe proporcionava tranquilidade e relaxamento durante o processo.
"Acredito que essa vontade de pintar veleiros esteja associada à vinda do meu pai para o Brasil à bordo de um navio. Pode estar gravada no DNA todo registro dessa viagem aventureira e paisagens de Portugal. Pode ser!"
"Acredito que essa vontade de pintar veleiros esteja associada à vinda do meu pai para o Brasil à bordo de um navio. Pode estar gravada no DNA todo registro dessa viagem aventureira e paisagens de Portugal. Pode ser!"
Decidido a mudar de tema e romper com o rótulo, enveredou pelas referências, paisagens amazônica e coisas da roça.
"Retratar o interior, o sertão, as dificuldades, geralmente leva o observador à recordação de momentos difíceis, despertando-o para aquisição do quadro. É um processo comercial que muitas vezes dá certo! Preciso de dinheiro em caixa para comprar materiais e pagar as contas."
"Retratar o interior, o sertão, as dificuldades, geralmente leva o observador à recordação de momentos difíceis, despertando-o para aquisição do quadro. É um processo comercial que muitas vezes dá certo! Preciso de dinheiro em caixa para comprar materiais e pagar as contas."
Ao diversificar para o tema “referência” que partiu de uma crítica no ambiente de trabalho, Leonel Muniz estava praticamente criando uma escola com suas pinceladas soltas, carregadas e com um "espatulado" diferente e vibrante. Com o decorrer do processo, o solto passou a ser figurativo, definido e contornado, abstraído. No projeto "referência", o artista, manipula e faz releitura de obras renomadas, quadriculando e azulejando, dentro da proposta da Pixel Art.
O trabalho do artista plástico abrangem um grande acervo em seu ateliê com diversificações de temas em vários estilos e técnicas que retratam a trajetória do artista.
"Com a pintura, Projeto Referências" entendi onde poderia chegar. Trabalho minha produção para alcançar o meu objetivo dentro de uma proposta artística, respirando arte!"
"Com a pintura, Projeto Referências" entendi onde poderia chegar. Trabalho minha produção para alcançar o meu objetivo dentro de uma proposta artística, respirando arte!"
O artista, Leonel Muniz, define sua pintura quando diz que:
“Ao posicionar-se à frente de uma obra de arte é preciso pensar e até tocar, sentir a fluidez e os elementos da composição. Pois, entendo que a pintura deve expressar sentimentos, podendo trazer benefícios aos que tanto admiram e até curar doenças. Para mim, o bom quadro deve, além de ser pintado, trazer a alma do autor. É preciso oferecer ao espectador um diálogo entre o real e o imaginário, viajar dentro dela e relaxar os neurônios."
Não podemos deixar de evidenciar que Leonel Muniz teve sua infância e adolescência destacada em participações de eventos, mostras de arte em escolas e bairros por onde estudou e residiu. Experimentos com materiais alternativos (recortes de livros descartado, sucatas eletrônicas, "lego", brinquedos, jogos de tabuleiros, etc) foram importantes para o desenvolvimento artístico. Atualmente (2019), com formação acadêmica em Ciência da Computação, projeta e desenvolve trabalhos de pinturas mescladas com pigmentos, literatura e tecnologia digital, "Circuit Art", "Pixel Art", "Book Magazine Art" e "Toy Art". Graduado também em Artes Visuais e Educação Artística (especializações em Arte como Forma de Expressão, Artes Visuais na Educação Infantil e Arteterapia) pela FADM - Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, seus trabalhos participam de circuitos de arte e educação regional, nacional e internacional, podendo ser apreciado no site do artista ou no ateliê em Vicente Pires, casa2galeria.com.
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“Ao posicionar-se à frente de uma obra de arte é preciso pensar e até tocar, sentir a fluidez e os elementos da composição. Pois, entendo que a pintura deve expressar sentimentos, podendo trazer benefícios aos que tanto admiram e até curar doenças. Para mim, o bom quadro deve, além de ser pintado, trazer a alma do autor. É preciso oferecer ao espectador um diálogo entre o real e o imaginário, viajar dentro dela e relaxar os neurônios."
Não podemos deixar de evidenciar que Leonel Muniz teve sua infância e adolescência destacada em participações de eventos, mostras de arte em escolas e bairros por onde estudou e residiu. Experimentos com materiais alternativos (recortes de livros descartado, sucatas eletrônicas, "lego", brinquedos, jogos de tabuleiros, etc) foram importantes para o desenvolvimento artístico. Atualmente (2019), com formação acadêmica em Ciência da Computação, projeta e desenvolve trabalhos de pinturas mescladas com pigmentos, literatura e tecnologia digital, "Circuit Art", "Pixel Art", "Book Magazine Art" e "Toy Art". Graduado também em Artes Visuais e Educação Artística (especializações em Arte como Forma de Expressão, Artes Visuais na Educação Infantil e Arteterapia) pela FADM - Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, seus trabalhos participam de circuitos de arte e educação regional, nacional e internacional, podendo ser apreciado no site do artista ou no ateliê em Vicente Pires, casa2galeria.com.
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